- ele não sabia e não gostava de se relacionar com pessoas, então criou outros meios de comunicação
- se interessava pelos monges, pelo isolamento, perfeição e foco. A perfeição tirava a paz dele, porque era uma pessoa controladora
- deu origem ao fenômeno de ''estar sozinho juntos'', é a tecnologia do isolamento
- não doava dinheiro, cortou filantropia na empresa (faz sentido, já que ele não gostava de pessoas, então como ia ajudar elas?)
Ou seja, tem várias informações sobre ele no documentário, mas achei interessante que ele nunca gostou de pessoas, de se relacionar, de ter vida social saudável, de pensar nos outros, mas como a comunicação é essencial, ele criou uma forma de manter contato, desde que se mantivesse isolado. E não é isso que a tecnologia faz?
O documentário nunca mostra uma boa intenção dele e quem fala são pessoas que eram próximas e o conheciam. Eu fiquei pensando na quantidade de coisas que são criadas com intenções erradas e que fazem parte da nossa vida, ideias esquisitas de pessoas que nem conhecemos profundamente ou nem sabemos a origem de tais coisas. Isso quer dizer o que? Quer dizer que é bom estarmos atentos, sermos independentes, termos nossas próprias ideias, formas de pensar, de viver, fazer escolhas próprias que tem a ver conosco e não com o que todos fazem ou nos impõem dizendo que é o certo e pronto.
Se te faz mal, se te é estranho, o problema não é com você, mas com quem criou e te quer ver fazendo o mesmo, mas pense...pra ele pode ser bom, mas se não é pra você, não faça. Tenha sua própria cabeça e suas próprias escolhas. Veja outra coisa interessante: o comportamento dele, dizia quem ele era, o que ele fazia/produzia, estava ligado a quem ele era. Ou seja: o comportamento de uma pessoa e o que ela faz/produz tem a ver com o que ela pensa, é um reflexo do que está na cabeça dela, nas intenções dela, é consequência de suas escolhas. Então, toda vez que o estilo de vida de alguém faz parte da nossa, é porque aderimos ao que ela pensa, então a vida que vamos levar será a mesma que a dela. Olha que sério isso e como temos que ficar alertas e atentos para o que ouvimos e consideramos.
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