A jóia e a bijuteria

Estava lendo um texto da Vivi Freitas e algumas partes me chamaram atenção:
''Todos os que alguma vez tiveram motivo de não ser nada e ninguém, se apegaram a Deus ou às verdades ouvidas. Esses que descobrem a sua fraqueza, extraem forças por meio da sua fé. E é aí que surge uma história completamente diferente, que muda tanto a sua própria vida como a dos demais. Esses que vivenciam, falam a sua linguagem e tocam onde têm que tocar, porque um dia sentiram na pele. E o seu problema não lhe pode fazer exemplo vivo da fé? Em vez de apenas comentar o que está escrito, mas ser esse referencial de Deus aqui nesta vida? O que me dá poder para alcançar o bem de Deus, são os desafios de problemas internos que tenho e que os mato. De um limão, dou um monte de limonada para beber!''.

Existem pessoas que tem muito valor, elas são como jóias em meio a um monte de bijuterias. Ela é diferente e a impressão que tem de si é que está errada (pois a maioria é igual, então fica achando que tem algum problema), acha que ninguém gosta dela (porque poucos se aproximam pra interagir como interagem com outros), tenta se parecer com os demais para ser mais aceita (porém ela percebe que está se rebaixando e não quer ser como eles porque gosta de si e percebe seu valor). Veja, ela não está errada, a maioria é igual porque se leva pela influência e não usa a cabeça; as pessoas gostam dela e não o contrário, só que sabem que precisam mudar muitas coisas, então preferem observar e aprender do que se equiparar; não entendem porque ela quer se parecer com os outros para ser aceita, pois veem nela alguém de muito valor, mas ela parece que não vê. Ser diferente não é fácil, por isso a pessoa se apega a Deus e se destaca mais ainda; a pessoa que é diferente se acha sem valor, é uma fraqueza dela e que a leva para muitas armadilhas, então se apega a Ele e se fortalece; seus conflitos internos a transformam num referencial, mesmo ela não sabendo disso.